Rainha das Vedetes

O titulo Rainha das Vedetes era de um grupo de jornalistas que escolhiam quem deveria ser a vedete a levar a faixa no ano. O baile era no Hotel Gloria, onde acontecia a coroação. Muito honrada fiquei , pois, fui agraciada com este titulo em 1964, coroada pela Rainha do Cinema, Rosangela Maldonado. O titulo ficou comigo, pois fui a última a ser escolhida e coroada!

Foto Proibida

Nunca imaginei que um dia fosse possível comentar o acontecido com esta foto. Foi tirada num estudio especialmente para a capa da revista Clube dos Artístas. Achamos ela muito boa, ousada para a época, mas bem feita e muito bonita. Foi um sucesso! Vendeu muito, mas para nossa surpresa o sr. Prefeito de São Paulo ordenou a retirada da revista das bancas por considerar a capa um atentado contra a moral e aos bons costumes dos paulistanos! O Prefeito Janio Quadros , com certeza, deveria estar bastante preocupado com a toalha, que poderia a qualquer momento cair!

Programa Cesar de Alencar

Nos anos cinquenta nada era mais importante no cenário musical e artístico que o Programa Cesar de Alencar na Radio Nacional no RJ. Era notícia, acontecimento, lançamento de disco, apresentação de artístas das mais diversas categorias, tinha que estar lá, sábados a tarde. Auditório lotado, ele tinha um bordão inconfundível para começar seu programa: alô! alô! alô! Carismático, o cearence de orelhas de abano, era o mais famoso animador e apresentador do rádio brasileiro! Foi lá que, Cabidela, o excêntrico secretário de artístas, criou os desmaios das fãns do Cauby Peixoto. Quando o Cauby cantava elas gritavam, caiam no chão, desmaiavam. Uma loucura! Aliás, Cabidela merece um relato mais detalhado, que figura! Cesar tinha tanto poder que difícilmente um cantor ou cantora faria sucesso sem divulgar sua música no seu programa .Ele também se apresentava em SP, um sucesso de audiência. Esta foto é do ano que fui Rainha das Atrizes, num momento de alegria tendo ao fundo, Cesar de Alencar. Vale lembrar que a grande estrela do programa era a maravilhosa Emilinha Borba.

Paulada na Saudade

Em 2000 bateu uma saudade, uma vontade de saber das colegas, de encontrar, de conversar e abraçar as pessoas que fizeram, durante muitos anos, parte da minha vida. E lá fui eu para o RJ. Telefonei para a Anilza Leoni e para a Lia Mara, duas ex-vedetes amigas, e elas organizaram um chá no Shopping Atlântica no posto 6, onde era a antiga Tv-Rio. Paulada dupla na saudade: Tv-Rio e a turma do Teatro de Revista! Foi uma confraternização com sabor de me aperta que tô viva. Rimos muito lembramos de fatos pertinentes a nossa profissão e lógico, explanamos sobre as colegas ausentes, tudo com muito carinho e respeito, é claro! Quando a saudade aperta o remédio é dar uma paulada nela com gratas recordações, ela fica tonta desmaia e por algum tempo para de incomodar! Nas fotos em cima as vedetes: Lia Mara, Janete Jane, Rosita Lopes, Esther Tarcitano, Eloina, Anilza Leoni, o ator Waldir Amâncio, Wilma Fernandes e Silvia Rosey. Em baixo: Niok Nicola, Maria Quitéria, Renata Fronzi, Ana Maria Sagres e Paulo Vallery.

Paulada na Saudade

As vedetes, os atores e uma paulada na saudade

Visitando o Passado

Hoje acordei nostágica com saudade do passado e resolvi dar uma espiada no RJ, naqueles tempos da Praça Tiradentes. Teatros lotados, filas para assistirem os espetáculos. Eram teatros com mais de mil lugares: João Caetano, Carlos Gomes, Recreio e República. As Cias exibiam montagens cuidadosamente elaboradas, os melhores elencos, figurinos e cenários exuberantes e o público comparecia, disputando os ingressos, lotando os espaços. A fila do gargarejo - era a primeira fila do teatro assim chamada pela posição do espectador que ficava com a cabeça inclinada para trás, onde podia apreciar mais de perto as pernas das vedetes , quando estas cheias de graça e encantos , maliciosamente se dirigiam a eles - os camarotes selecionados para grupos de cinco pessoas com mais conforto e privacidade , a platéia , as galerias, as gerais que para nós do palco eram os puleiros . Ah! Os puleiros.... estes eram os preferidos das vedetes , pois de lá partiam as tiradas, as provocações que exigiam delas todo senso de improviso, cuja resposta tinha que sacudir o público com gargalhadas, e como eram gostosas estas gargalhadas! O puleiro era o lugar dos mais jovens, sem poder aquisitivo , e onde eles podiam se manifestar sem serem descobertos. Era também a prova de fogo das vedetes onde era testada sua capacidade de interagir com o público. Sem a aprovação do puleiro a vedete podia ser descartada ou consagrada! Ficava no alto,depois do mezanino e não tinha cadeiras, era em pé mesmo. Que saudade, tempos que não voltam mais........

Arrasando no Programa Cesar de Alencar

As Curvas da vedete

M

Medidas da Vedete

Busto- 89 cm

Cintura-55 cm

Quadris-99 cm

DIVINA ELOÍNA